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Magia Sexual
16.04.15

Magia Sexual e Fluidos Corporais
Com fins mágicos, a estimulação sexual produz tanto energia e condensadores líquidos carregados, ambos os quais podem ser empregados para um dado objetivo. O sêmen masculino é energia canalizada e sempre se move rumo à manifestação física (seja ao penetrar no útero ou em qualquer outro recipiente). No caso de felação, masturbação ou sodomia, a energia é absorvida por um dos planos e vitaliza as entidades que nele habitam. Essas entidades podem ser formas-pensamento ou seres preexistentes.
Quando a conclusão normal de um ato sexual é evitada, a descarga de energia é absorvida e forma na mente uma imagem astral da imagem mental no momento do orgasmo. Essa imagem ganha vida e é um elo funcional entre a mente subconsciente e o plano astral. A encarnação dessas imagens é um dos objetivos da magia sexual. Outro objetivo é gerar uma forma de poder na base da espinha. Nessa área reside a Kundalini ou Poder da Serpente, oprimido por séculos pela Igreja cristã. O objetivo é levar essa energia à terceira visão, onde consentirá ao indivíduo poder quase ilimitado. Esse sistema de magia sexual é conhecido como Tantra.
Existem duas correntes (ou canais) de energia na entidade humana [na verdade, tem uma terceira, que passa pelo meio]. Essas correntes estão associadas ao sistema nervoso central e à medula espinhal. Podemos nos referir a essas correntes como Lunar e Solar, ou Feminina e Masculina (receptiva/ negativa e ativa/ positiva) [ele se refere a “positivo” e “negativo” no mesmo sentido que os pólos de uma bateria, e não no sentido que essas palavras são comunemente usadas]. Essas polaridades indicam energias bioeletromagnéticas e não se referem aos sexos. As correntes Lunar e Solar se manifestam no corpo como os ramos esquerdo e direito das estruturas nervosas dos gânglios. O lado esquerdo é feminino/ lunar e o direito é masculino/ solar. Infelizmente, por séculos a sexualidade tem evocado sentimentos de culpa e vergonha, graças em grande parte à moralidade judaico-cristã. Essa mentalidade serviu para negar (na maioria das pessoas) a função natural das correntes lunar e solar. Uma das metas da magia sexual é libertar a expressão da sexualidade dos sentimentos inibitórios e negativos. Uma vez atingida essa meta, pode-se restaurar a harmonia dessas correntes.
Na pessoa comum, atualmente, apenas uma das correntes de energia está aberta e fluindo. A contra-corrente está normalmente inibida e suprimida, gerando desarmonia (des-conforto) no corpo físico. Isso também causa uma influência negativa no equilíbrio endócrino. Na mulher não-treinada, apenas a corrente lunar flui desimpedida, e no homem não-treinado apenas a corrente solar está realmente livre. No caso dos homossexuais, essa situação está invertida. O fluxo harmonioso das correntes no corpo é simbolizado pelo antigo símbolo do Caduceu. Esse estado natural elimina a desermonia (des-conforto) no corpo, e é por isso que o Caduceu representa a saúde em nossa sociedade atual.
Nos Ensinamentos dos Mistérios, o estado sexual natural é o da bissexualidade, em que ambas as correntes fluem juntas e em harmonia. A alma que habita o corpo físico não é masculina nem feminina, portanto nosso sexo é meramente uma circunstância da dimensão física. A atitude que demonstramos acerca da polaridade dos sexos na qual nossas almas residem é moldada em grande parte pelo nosso meio social. Devemos ter em mente, no entanto, que o sexo também pode ser uma manifestação do Karma da alma individual.
A criança mágica é um termo utilizado na magia sexual para designar uma forma ou imagem mágica. Esse aspecto da magiasexual envolve a inibição do orgasmo por períodos prolongados, permitindo que imagens mentais/ astrais intensificadas tomem forma. A energia sexual não é TERRADA como no ato sexual corriqueiro, mas sim direcionada pela mente para que se manifeste numa forma-pensamento mágica. A energia canalizada forma uma imagem astral sutil do conceito dominante na mente no momento do orgasmo.
O sêmen ejaculado do homem é energia não-absorvida, concentrada (uma carga fixa). Ela se move sempre rumo à criação de uma forma manifesta, pois é a essência da energia criativa. Isso se aplica ao sêmen depositado numa vagina ou em qualquer outro recipiente. Quando o sêmen penetra no útero, ele está centrado numa manifestação física. Sua influência mágica no plano astral é anulada. Quando o sêmen não é recebido por um útero (masturbação, sexo oral ou sodomia), sua energia é drenada por entidades que existem nos planos astrais.
As secreções vaginais são fluidos igualmente valiosos para fins demagia sexual. Contêm secreções das glândulas endócrinas que estão carregadas pelas correntes lunar e solar ativadas sexualmente. Essas secreções possuem elementos do fluido cérebro-espinhal e das glândulas endócrinas. As trilhas nervosas associadas ao funcionamento da bexiga através do terceiro ventrículo podem iniciar várias secreções. Uma vez ativadas, essas correntes fluindo para a área genital estimulam nervos, os quais causam reações em todo o corpo. As glândulas pituitária e pineal são estimuladas, assim como os nervos que afetam a urina. A energia das secreções vaginais carrega (em diversos graus) um pouco de cada um desses aspectos. Os fluidos vaginais podem ser utilizados de modo semelhante ao sêmen, ou a ele misturados com finalidades mágicas.
O estado mental da consciência estabelecido durante a magia sexual forma um PORTAL para o subconsciente e, portanto, ao plano astral. Imagens ou conceitos visualizados (e/ ou sigilados) são vitalizados e se tornam “vivos” (fortalecidos). É fundamental que o praticante tenha desenvolvido a arte da concentração/ visualização e que tenha um controle firme sobre a sua força de vontade pessoal. Não pode haver nada mais na mente no momento do orgasmo além da imagem (ou sigilo) da “criança” que se deseja ver criada. Se a imagem mental não estiver completa ou for distorcida por interrupções da imaginação mental, é possível que formas-pensamento muito negativas se manifestem. O perigo inerente nessa situação é que essas formas-pensamento passem a possuir seu criador e aumentem o seu apetite sexual. Em tais eventos, o indivíduo pode ficar obcecado por sexo, pois a entidade exige mais e mais energia sexual para que se alimente. Essa é a base da lenda dos íncubos e súcubos.
Muito é dito na literatura oculta thelemita sobre Kalas, as secreções do corpo que podem ser usadas para fins mágico, mas isso é quase sempre feito por meio de alegorias e metáforas, mesmo entre ousados thelemitas. Como se tivessemos algo a esconder. Para algumas organizações isso é tido como um segredo que deve ser escondido a qualquer custo. Mas se um segredo fosse, exatamente secreto, correria na direção oposta de tudo o que o vivemos hoje. O segredo é, no fim das contas, algo comum, que não damos valor e que, pode conter em si o poder de alterar a própria realidade, de modo assustador até. É algo que está lá, mas ninguém quer vê.
Considere a quantidade de relações sexuais diárias ao redor do mundo, e que, nem 10% do mundo utilizaria esse potencial pessoal, o mago tem pelo teu próprio saber, uma pequena arma nuclear a sua disposição, um verdadeiro 'Elixir da Vida', como disse Aleister Crowley no capítulo 'Emblemas e Modos de Uso' do seu famoso Livro 4. A maior parte das informações deste artigo serão justamente extraídas deste importante texto.
Os textos do Crowley visavam tanto a preservação e o entendimento destes conceitos de acordo com a capacidade pessoal do seu leitor. Mas nem todos tem a mesma visão – Os segredos, repito, sempre foram abertos, só não percebidos. Mega Therion ensina por meios de símbolos alquímicos que "o ovo, é a cópula entre os dois sexos, entre a Águia e o Leão, Mulher e Homem." neste texto em vez de teorizarmos sobre os mecanismos ocultos por trás disso, vamos nos limitar a parte pratica de operações sexuais, deixando as os mecanismos metafísicos para autores com mais tempo para a arte dos malabares.
O Estado Mental
A melhor ponte pra qualquer operação sexual é uma mente calma e um corpo energizado. Praticas de pranayama fazem milagres acalmando até tempestades violentas que um cérebro pode ter, por vezes, uma substituição por métodos de vampirismo pode ser empregado por quem domina a técnica. No fim das contas, os dois métodos são viáveis e não muito diferentes um do outro. O Adepto não deveria se perder em nomenclaturas na sua obra, mas sim focar-se em teu objetivo. Carregar seu centro sexual de energia vital, para que, a obra possa ser concretizada. Lembro do fato que, por experiência pessoal, isso nem sempre é regra, e se for uma regra, pode ser quebrada. A pratica constante leva o desrespeito das regras iniciais em qualquer tipo de operação mágicka. Lúcifer toma as regras do céu, as burla para criar seu reino pessoal. Prometheus rouba o fogo dos deuses, ainda que pague seu preço ilumina e aquece a humanidade toda deste então. Crowley diz que os participantes devem "estar transbordantes de energia, magneticamente atraídos um pelo outro, transbordantes de energia, magneticamente atraídos um pelo outro" para dizer que devem estar com tesão.
O Casamento Alquímico
A Operação em si apesar de ser muito protegida com segredos por algumas organizações thelemitas, pode na verdade tomar a forma de uma cópula normal, sem preceitos, mantras, orações e afins. O Adepto pode, caso isso o agrade, santifica-la, tornando-a adornada em invocações que ache viáveis e correspondentes a seu objetivo. Os thelemitas usam as formas-deus de Nu e Hadit para operações de iluminação e de desenvolvimento pessoal e as formas Hórus e Babalon para trabalhos de feitiçaria com fins de Guerra, Vitória ou Amor. Alternativamente, pode-se dedicar a própria copula a algum Deus especifico e procurar repetir, invocando o nome dessa divindade durante toda a cópula. É uma pratica alternativa, não necessária. Porem, efetiva. Baphomet também é sempre presente em operações ligadas a fins matériais.
Independente disso, a cópula deveria ser a melhor possível, sem se preocupar com restrições e especialmente não caindo na armadilha do cerimonialismo. De fato "esquecer por completo o propósito da operação é um prenúncio de sucesso, na linguagem alquímica o "Leão deve estar enraivecido" Fazer com Verdadeira Vontade é a formula ideal. Se o adepto desejar, ele pode concentrar-se no objetivo da operação desde o inicio, mas isso não é de todo necessário. O objetivo é concentrar o fluido sexual, não é necessário santificar algo que por natureza já é intenso e prazeroso. Assim como não se pode blasfemar contra algo que não é divino tão pouco pode-se abençoar algo tão elevado como o sexo. Intensidade ou Amor é a chave para ambos, mas como sempre, amor sob Vontade.
O Fluido: A Taça transbordada
Após o coito feito de forma intensa, chega-se a hora realmente ritualística. Deve-se sugar os fluidos com a boca de modo evitar desperdiçar qualquer gota que seja. E então, despejá-los em uma taça. O homem deve fazer isso com a mulher e a mulher com o homem. A união dos dois fluidos, junto com a saliva, é que formarão a chamada Taça das Abominações, a Pedra Filosofal, Medicina dos Metais. O adepto nessa hora, deve olhar para a taça com os fluidos e mentalizar fortemente, imprimindo no fluido gerado sua vontade. A postura mental nesta parte da operação é mais importante do que na anterior, como diz Crowley, "Ovo, mal cuidado, pode adquirir uma Serpente venenosa, de elementos hostis e malignos."
A mente do Macho e da Fêmea devem estar em absoluta harmonia quanto ao propósito da operação. Não fosse assim, haveria um conflito interno entre as partes e o todo a operação seria um fracasso, ou no pior dos casos contrária ao desejado. Se um matrimônio perfeito não é possível (e de fato é muito raro) é mais indicado que apenas um dos lados saiba o que esta acontecendo e o outro busque um estado mental de nulidade. Quem quer que imprima sua vontade é a Serpente. A operação lida com polaridades, mas não é necessariamente uma questão de gênero, sabe-se que Crowley se dedicou a ela passiva mente (como Águia) e ativamente (como Leão), mas em todos os casos era a Serpente. Independente do que dizem a respeito de sexualidade ligar a aspectos Sephiróticos/Qliphóticos, aos quais, os resultados práticos contradizem o medo. A concentração sobre o objetivo, sobre essa energia materializada, é a chave da operação e o ato simbólico é a porta sendo aberta.
Para fortalecer o "chocar do ovo", ou seja, a ligação com o objeto final um ato simbólico especifico pode ser criado. Isso pode ser feito colocando fios de cabelo do alvo, no caso de uma operação de cura, amor ou destruição. Ou colocar emblema de uma loja e uma moeda de ouro para a prosperidade do lugar. Para operações de prosperidade pode-se mergulhar uma moeda de ouro e para batalhas uma arma pode ser besuntada.
O Sacramento
Seja o uso como for, e especialmente para fins de cura e energização pessoal, faz-se beber da Taça. O Fluido da Imortalidade pode trazer rejuvenescimento segundo as lendas tradicionais e o uso adequado deveria ser feito por, pessoas mental/fisicamente saudáveis. A magia é, no fim das contas, Gerar aquilo que se é, se multiplicar, por assim dizer. Precisa-se de Amor, para gerar Amor, Guerra interna pra gerar Externa. Este é o motivo dos alquimistas dizerem que "Para fazer outro é preciso ter ouro."
O fluido em questão pode ser entregue á Forças, para que estas trabalhem pela tua vontade. São métodos alternativos de trabalho, que não desvinculam o propósito da mesma. É interessante dedicar toda a operação á um fim especifico, porem resultados interessantes podem ser obtidos, dedicando a energia do coito pra um propósito, e os fluidos para o outro. Aqui temos uma questão que só pode ser esclarecida pela experimentação pessoal.
As Operações Mágicas Sexuais
Estas operações estão na base dos mistérios conhecidos pelo nome de Maha Kaliyuga C),.e derivam do princípio eulídico.
Podem ser praticadas com muitos fins, no entanto, por nossa parte, limitar-nos-emos aos sete principais:
1 — Polarização dos voltes e de outros condensadores fluídicos.
2 — Regeneração do poder e da energia vital, reforço da potência magnética.
3 — Produção da influência magnética, que produza a submissão do homom à mulher, ou da mulher ao homem.
4 — Refinamento do poder e do sentidos, em geral.
5 — Determinação voluntária do sexo da criança a conceber, assim como o reforço das suas potencialidades cerebrais ou corporais, em geral.
6 — Provocação de visões sobrehumanas, espirituais e sublimes.
7 — Realização dc um projecto ou de um desejo preciso do operador, seja em que ordem de ideias for.
As vinte regras principais, a que deverá obedecer para que possa praticar sem perigo os exercícios especiais de magia sexual.
1 —A união sexual deverá ser considerada como um sacramento.
O homem que vive com a sua mulher em acordo perfeito compreenderá bem o significado deste principio. Assim como todos aqueles que, rum determinado momento, possuíram uma mulher com toda a pureza de sentimentos e intenções, se lembram, certamente, de que em nenhuma outra circunstância se sentiram tão fascinados, tão desejosos de alcançar Deus e a perfeição, como nesse momento, em que todas as suas forças tocavam a raiz do sexto oposto.
Quando o acto sexual é perfeito, a união do homem com a mulher dá-se ao nível de todas as esferas dos seus seres, e todas as suas forças aumentam extraordinariamente. O sacramento, esse sacramento, é sempre perfeito, é uma prece, uma oração que se realiza.
Mas, para que isso aconteça é preciso que a prece, o voto, o objecto da oração seja formulado e imaginado nitidamente.
Se tanto o homem.como a mulher imaginam o mesmo objecto, ou o mesmo desejo, tanto melhor. Mas se o pedido for feito somente por um, não deixa de ser eficaz, pois arrasta, no seu espasmo, o poder criador do outro.
2 — Nâo misturem o metal precioso cora a lama; procurem a união com uma mulher superior.
A operação mágica não deve ser levada a cabo com uma prostituta, nem com uma virgem ignorante, nem com uma mulher de menos de 18 anos, nem com a mulher de outro; pratiquem-na com a vossa esposa ou amante.
Seja como for, é importante que a mulher escolhida tenha já experiência do acto, e possua ainda a energia, a vontade, o afecto e a emoção necessárias. Porque, sem que os dois sejam capares de atingir o clímax, a operação é ineficaz. O momento receptivo da mulher deve coincidir exactamente com o momento emissor do homem, pois somente com essa condição se poderá efectuar convenientemente a operação.
3 —A união do homem com a mulher deve ser desinteressada.
A volúpia e o prazer não devem constituir o seu objectivo principal.
Para além do prazer carnal, visem a união das almas, se quiserem ter êxito.
Se seguirem estas regras, o acto sexual será uma fonte de energias espirituais e corporais, um portador de saúde, de felicidade e de paz. Encontrarão assim aquilo que, em Magia, tem o nome de «bem-aventurança».
4 — Os corpos deverão estar limpos.
A higiene é sempre um dever sagrado, sobretudo quando vos preparais para o rito da união sexual.
Ser-vos-á dito mais adiante que certas preparações demoram sete e quarenta e um dias. A limpeza será então de rigor.
5 — Conservem o segredo no que diz respeito às vossas intenções.
O silêncio é um excelente meio de conservação e multiplicação das vossas forças. Por isso mesmo, quando começarem o período preparatório da prática mágica, evitem ao máximo as relações sociais e falem o menos possivel.
6 — Formulem previamente o vosso desejo, e não o esqueçam no momento do coito, durante o qual terão que conservar o silêncio.
7 — Antes, durante e depois do acto de amor, deverão manter bem nítida a imagem clara daquilo que desejam.
8 — Alimentem-se convenientemente, e prefiram alimentos naturais; não comam excessivamente.
Evitem ingerir muitos líquidos, assim como gorduras, álcool e especiarias.
A, cama em que dormis deverá ser dura, as almofadas baixas, e a cabeceira virada para o Norte. O quarto deve ser frio e arejado,
9 — Tomem um banho de ar duas vezes por semana. Respirem, então profundamente, e conservem o ar nos pulmões o tempo que vos for possível. Cada minuto de retenção acrescenta-vos dias de vida.
10 — Não vejam a vossa companheira muito frequentemente, durmam em quartos separados e não se unam mais que uma a duas vezes por semana.
O homem e a mulher não se devem tocar quando não haja emocão, nem separar-se enquanto durar qualquer exaltação, isto é muito importante.
11— Não pratiquem o acto quando estiverem encolerizados ou embriagados.
12 — Deitem-se cedo, e confiem-se inteiramente às forças superiores.
13 — Não se esqueçam da lei que diz que o amor é a raiz da vida.
É dele que nascem as paixões, os arrebatamentos, as impulsões boas e más, a chama divina ou humana, os demónios e os deuses. O vosso amor deve unir-vos a Deus.
14 — O momento em que a semente do homem passa para o corpo da mulher, que a recebe, é o instante mais fecundo, mais poderoso, mais emocionante da sua vida.
Se é a paixão carnal, o instinto, que comanda esse momento, o homem perde-se, desmoraliza-se, mata-se.
À mulher, sobrevêm as doenças, a desorganização, psíquica e corporal.
Se nascer uma criança, só poderá ser um assassino, um estropiado mental, um miserável.
Se, pelo contrário, a união se efectua na harmonia, no amor, se as forças subtis que compõem o ambiente, participam positivamente no acto, este produz regeneração, e os seus frutos serão abençoados.
O filho do amor é o filho das forças superiores, e a oração pronunciada por dois seres unidos só pode ser eficaz.
15 —Se o homem deseja ardentemente receber determinada força ou poder e mantém esse desejo desde o momento em que penetra na mulher, ele será realizado necessariamente.
O problema actual dos casais tem na sua origem, sobretudo, o péssimo hábito que os homens ganharam de se retirarem antes da ejaculação, por não quererem ter filhos.
A semente perdida e não transmutada é um factor de degenerescência.
16 —Todas as forças, todos os poderes, emanam da feminidade de Deus, da qual provêm todas as impulsões.
A força divina colhe-se no amor total, na simpatia real, na emoção que nós provoca o belo.
O cérebro é um órgão estéril, a sua força esgota-se rapidamente; por isso, nós os Eulidianos, procuramos a realização no amor, na vontade, não no intelecto.
Sc um de nós, possuidor do dom de cura, o põe em prática, a força de que se serve não é a do intelecto, mas a do amor.
O seu rosto torna-se doce, as rnáos acariciam, o coração fala, e o resultado obtém-se.
O amor a simpatia, a bondade, constituem uma escada ascendente, que nos dá acesso a poderes extraordinários, à sabedoria de Deus.
As Cinco Posições Fundamentais
Nos desenhos que se seguem, o leitor poderá ver as cinco posições fundamentais, que o par deverá assumir no decorrer da operação mágica sexual.


Estas cinco posições, que regularizam a corrente mental provocam os seguintes efeitos:
I — A Posição nº 1 corrige os sentidos e as capacidades dos operadores, nos caso, em que eles próprios sejam o objecto da influência que pretendem.
2 — A 2ª posição proporciona a projecção da influência para o exterior — sobre uma ou várias pessoas, ou mesmo sobre esferas superiores.
É também útil para despertar elementais, ou para qualquer outra operação agressiva contra uma pessoa.
3 — A Posição nº 3 provoca os mesmos efeitos que a posição nº 2, mas é útil também para receber ou orientar a força do círculo exterior.
Só pode ser posta em prática se os participantes estiverem de comum acordo.
4 — A Posição nº 4 serve para pôr de acordo — como se se tratasse de dois instrumentos que fossem tocar a mesma música — os participantes que se entregam á operação do amor mágico.
Compensa as diferenças naturais que possam existir entre eles.
Nela, também os participantes devem operar de comum acordo.
— A Posição nº 5 permite que o homem influencie a mulher sem que esta se aperceba. Não obstante, se os dois a assumirem de comum acordo, serve para projectar uma vigorosa influência no exterior.
Estas cinco posições são construídas de acordo com a lei da projecção áurica. Os desenhos supõem que o operador activo é o homem; claro que os papéis podem inverter-se, na medida em que a mulher pode também assumir o papel activo na operação mágica. Nesse caso, far-se-á a correcção dos desenhos, de acordo com a lei das analogias riaturais.
O Sexo da Criança
Normalmente, o acto sexual tem um objectivo: a criação de um indivíduo novo, por meio da conjugação de forças sexuais opostas.
Esse objectivo da natureza, a renovação, completa-se por uma outra lei. Essa lei completa, por sua vez a da polarização dos sexos, e pode formular-se do seguinte modo: «no momento do coito, a mulher cria mentalmente a imagem de um homem, e o homem a de uma mulher. A criança será macho ou fêmea segundo o potencial mental mais forte: o da mãe ou o do pai».
Segundo esta lei, é fácil predizer o sexo do recém nascido, de o estabelecer mesmo com exactidão. Basta saber qual dos dois tem maior potencial mental».
Assim, por meio da fadiga física (que iria provocar um enfraquecimento no mental) do homem ou da mulher, estabelecer-se-ia desde logo se a criança a nascer seria do sexo masculino ou feminino.
Claro que as coisas não são assim tão simples, na medida em que o potencial mental de uma pessoa é variável, e torna-se difícil prever antecipadamente qual vai ser a sua intensidade.
Assim, aconselhamos aos casais que recorram à operação mágica sexual seguindo estas regras:
Para que seja um rapaz:
Espalhar pela sala perfume/essência de Marte (ex: gengibre, losna, sangue de dragão, arruda, pinheiro...), ao qual se adicionará essência de kastania, numa proporção de 1/1,3. Operar com luz vermelha.
Para uma rapariga:
Perfume/essência de Vénus (ex: rosa, violeta, cerejeira, stévia, verbena, lirio...), mais essência de kenopodium, na prorporção de 1/1. Operar com luz verde.
Todo o rito que descrevemos acima — que poderá ser posto em prática pelo homem ou pela mulher, ou por ambos, se estiverem de acordo — irá juntar eficácia à fórmula. Se for iniciativa de um dos participantes, operar na posição sexual nº 1. Se de comum acordo, a nº 4.
Durante o período de preparação mental — sete dias — pode, com toda a utilidade, utilizar-se um quadro, representando um homem ou uma mulher, conforme se quiser um rapaz ou uma rapariga.
Uma preparação de sete dias é quanto basta. Começar-se-á a operação ao oitavo dia.
Se as regras forem seguidas, o resultado será obtido, com a condição de que o pai e a mãe sejam seres normais.
texto adaptado e extraido do livro de Paschal Beverly Randolph - Magia Sexual
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