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Os 9 tipos de alimentos mais prejudiciais à saúde
Dizem que o que não mata, engorda. O problema é que algumas coisas não só engordam (e muito), como também podem contribuir para encurtar o tempo de vida
Por Ana Carolina Prado
17 ago 2018, 12h55 - Publicado em 10 maio 2011, 21h33
Calma, essa notícia não quer dizer que você não pode mais comer aquela porção de batata frita ou um docinho na sobremesa – apenas é importante prestar atenção aos itens que estão entrando no seu prato. “Nada é proibido, mas certos alimentos devem ser consumidos com menor frequência”, pondera a nutricionista Flavia Morais, gerente de nutrição e desenvolvimento de produtos da rede Mundo Verde.
A dica é ficar de olho no rótulo para checar os ingredientes. Lembre-se: na maioria das vezes, o primeiro item da lista é o que está presente em maior quantidade. Então, se açúcar ou gordura aparecerem logo na frente, talvez seja melhor procurar uma opção mais saudável.

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Com a ajuda de nutricionistas, listamos os nove tipos de alimentos mais prejudiciais à saúde. Cuidado com eles!
1. Refeições prontas congeladas

– (cokada/iStock)
Você chega em casa morrendo de fome e está cansado demais para cozinhar algo. Então, olha para o micro-ondas, lembra-se da lasanha congelada que tem no freezer e bendiz essa tecnologia linda que facilita a sua vida. Mas é bom não se empolgar tanto. Esse tipo de alimento semipronto é rico em gordura saturada, que faz subir os níveis do colesterol ruim e aumenta o risco de desenvolver doenças cardiovasculares. “Tais refeições também são ricas em sódio que, em excesso, pode ocasionar aumento da pressão arterial”, afirma a nutricionista Thais Souza. Resolveu trocar pela pizza? Não adianta. O risco é, basicamente, o mesmo.
2. Embutidos (salsicha, linguiça, mortadela, presunto, salame)

– (kiełbasa/Wikimedia Commons)
Ok, você não é adepto dos congelados, mas adora um lanchinho de mortadela. Ou um cachorro-quente. Sentimos informar, mas você não está em uma situação melhor, não. “Esses alimentos à base de carne, conhecidos como embutidos, foram inventados para facilitar as preparações e aumentar o prazo de validade. O problema é que eles possuem maior teor de gordura saturada em relação à carne natural”, explica Thais.

Esse tipo de gordura, encontrado principalmente em produtos de origem animal, traz riscos à saúde quando ingerido em excesso, pois estimula o aumento dos níveis de colesterol e eleva a probabilidade de sofrer um derrame ou infarto. Os embutidos também são cheios de sódio e corantes, que podem desencadear alergias e problemas no estômago. Por fim, ainda há ali muitos conservantes, como o nitrito e o nitrato. No nosso organismo, eles são convertidos em substâncias potencialmente cancerígenas.
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3. Caldos e temperos industrializados

– (magnez2/iStock)
Decidiu cozinhar? Bom para você. Mas vai aqui outra dica: faça seu próprio tempero e esqueça os industrializados. Eles possuem alto teor de sódio e glutamato monossódico, que, em excesso, também é ruim. Estudos já mostraram que o nosso organismo o utiliza como um transmissor de impulsos nervosos no cérebro, o que poderia gerar, a longo prazo, demências como Alzheimer e Parkinson, além de câncer.
4. Biscoito recheado

– (pjohnson1/iStock)
Essas pequenas tentações com recheio de chocolate, morango ou o que for são inseparáveis de tardes ociosas na frente da televisão assistindo a algum filme sobre uma galera do barulho aprontando altas confusões. “Carregadas com açúcares, essas pequenas guloseimas possuem densidade energética assustadora”, diz o nutricionista Rafael Moreira Claro, professor da Universidade Federal de Minas Gerais.
Além do excesso de açúcar, os biscoitos recheados ainda contêm muita gordura saturada, o que favorece o aumento do LDL (o “colesterol ruim”) e a diminuição do HDL, considerado bom. O desequilíbrio nas taxas de colesterol é fator de risco para o surgimento de doenças cardiovasculares graves. E, para completar, os aditivos usados para dar cor a essas bolachas também são prejudiciais à saúde e estão associados a hiperatividade e déficit de atenção.
5. Salgadinhos

– (Scott Ehardt/Wikimedia Commons)
É isso mesmo. Outra delícia perigosa que adoramos consumir em momentos de ócio. Os salgadinhos também são fontes de glutamato monossódico, aquele sal sódico que cria um sabor mais encorpado ao produto. Mas você já viu lá no item 3 do que esse composto é capaz.
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6. Frituras

– (Cairomoon/Pixabay)
Mesmo que você use óleo vegetal de boa qualidade para fritar suas batatas ou bife, comer alimentos fritos faz mal. A fritura faz com que ocorram alterações químicas no óleo utilizado, deixando de ser uma fonte de gordura insaturada (no caso dos óleos vegetais), fundamental para nossa saúde, e dando lugar à gordura saturada.
Esse processo pode também promover a formação da gordura trans, que está diretamente relacionada ao aumento de doenças cardiovasculares e à piora do quadro de saúde de uma maneira geral. Além disso, o calor extremo estraga a estrutura química da molécula de gordura, produzindo uma substância potencialmente cancerígena chamada acroleína.
7. Churrasco

– (akwsys/Pixabay)
Ok, fritar é ruim. Mas tome cuidado quando decidir fazer um churrasco também. Nesse caso, o problema está no processo de preparação, e não com o alimento: segundo a nutricionista Thais, a fumaça do carvão libera alcatrão e hidrocarbonetos policíclicos aromáticos, substâncias com alto potencial cancerígeno.
9. Margarina

– (gemredding/iStock)
De novo, o colesterol. A maior parte das margarinas é feita com óleos vegetais líquidos hidrogenados – que são gordura trans. Ela não é reconhecida pelo organismo e, portanto, não é metabolizada. Isso contribui, entre outras coisas, para o ganho de peso e a maior probabilidade de sofrer um piripaque no coração.
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10. Açúcar

– (designfoto/Pixabay)
“O açúcar, em especial o refinado, é 100% caloria, sem valor nutricional”, afirma a nutricionista Thais. Sim, ele torna a vida e os alimentos mais doces e tudo mais. Mas, quando consumido em excesso, é armazenado em sob a forma de triglicérides, o que propicia quadros de derrame, por exemplo. Além disso, por ser calórico, pode levar à obesidade e, com ela, aumentar o risco de diabetes, hipertensão e dislipidemias.
Os nutricionistas alertam que tanto a sacarose (açúcar de mesa) quanto os açúcares de uso industrial estão relacionados à má qualidade da saúde. Então, já viu: nada de adoçar demais o cafezinho.


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